Fica o anúncio deste evento, que já chegou a ser dos principais em Coimbra (há uns 15/20 anos atrás era um dos destaques do Verão... quando era pequeno ganhei bastantes chocolates nos jogos que costumava haver em alguns expositoresCIC surge diferente na edição deste ano
Entre 27 de Junho e 5 de Julho, a Praça da Canção, em terrenos mais próximos da Ponte de Santa Clara, vai servir de palco à CIC 2009. A 29.a edição da Feira Comercial e Industrial de Coimbra apresenta uma novidade em relação ao horário estabelecido para o fim-de-semana, uma vez que a abertura vai deixar de acontecer às 15h00, passando para as 17h00. A hora de encerramento, essa, mantém-se às 24h00. Durante os dias úteis, a CIC 2009 funciona entre as 19h00 e as 24h00.
«No Verão, é um bocado incómodo andar num espaço daqueles», reconheceu Paulo Mendes, presidente da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC), avançando com a previsão de 130 expositores - em 2008, foram 140 - distribuídos por stands tipo e de livre produção numa área de 2.400 metros quadrados interiores e 4.000 exteriores. A CIC 2009 vai ter, contudo, muito mais do que expositores em busca de oportunidades de negócio e promoção dos seus produtos.
A organização acredita que «a actividade gerada pela CIC 2009 aproximará intervenientes económicos de vários quadrantes, em torno de um projecto que se pretende diferente, qualificado e requintado, capaz de atrair potenciais investidores, criando um desejo permanente de visitar». O certame abrange uma área bruta de 12 mil metros quadrados, com a restauração, distribuída por 1.500 metros quadrados, a proporcionar «uma oferta muito diversificada».
Entre os eventos paralelos, estão previstas sessões e debates - os resíduos industriais e as acessibilidades à Baixa serão dois dos temas a abordar -, assim como actividades culturais e artísticas. Criadores e grupos ligados à animação, às artes e aos espectáculos serão convidados a realizar demonstrações das suas actividades, existindo, também, uma fun zone, com ateliers de pintura facial, música e leitura, insufláveis, espaço paintball, escalada e rappel, cayaques e gaivotas. A área de animação tem 1.300 metros quadrados, enquanto o espaço destinado à diversão apresenta 2.300 metros quadrados.
Os expositores abrangem sectores como ambiente, ciências e tecnologia, comércio, cultura, desporto, recreio e lazer, educação e formação profissional, energia, hotelaria, turismo e viagens, imobiliário, indústria, investigação, saúde, sociedade de informação, telecomunicações e transportes. Todas estas informações foram divulgadas, ontem, em conferência de imprensa realizada na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.
Três sábados com cabeças de cartaz
«Queremos conseguir que os empresários da região mostrem os seus produtos, captem mais clientes e saiam mais satisfeitos deste evento», revelou Paulo Mendes, admitindo que, «este ano, tivemos alguma dificuldade em arranjar expositores suficientes», embora, destacou, a diversificação dos mesmos seja uma realidade. Quanto ao espaço da feira «é o possível», considerando-o «bom em termos de localização e, em termos paisagísticos, é dos mais bonitos da cidade».
Após admitir que «o espaço tem muito potencial, mas tem ser melhorado», o presidente da ACIC assumiu que «temos de potenciar toda aquela zona», antes mesmo de revelar que, este ano, «como a feira decorre uma semana mais tarde em relação ao ano passado, durante três dias, vai estar em simultâneo com a Feira Popular, que começa dia 3 de Julho».
Ontem, Luís Alcoforado, presidente do Conselho de Administração da Turismo de Coimbra, confirmou que a empresa municipal assegura a componente da animação, revelando que «o programa está a ser ultimado». «Em linhas gerais, nos dias 27 de Junho e 4 e 11 de Julho, três sábados, vamos ter um programa com cabeças de cartaz nacionais, com características mais populares. Nos dias da semana, a animação será assegurada por bandas de Coimbra e projectos da cidade e do concelho», afirmou.
No dia 4 de Julho, ao almoço, os prémios do XI Concurso de Vinhos ACIC - Cidade de Coimbra vão ser entregues na feira. Ontem, Luís Teixeira, da Direcção da ACIC, confirmou que «houve uma quebra, mas começámos a ter mais qualidade nos vinhos a analisar». Com 129 amostras e 16 provadores e instituições, o dirigente revelou que o concurso, que só termina hoje, já proporcionou 49 medalhas de prata e 14 medalhas de ouro. «É muito bom para um concurso com esta dimensão», considerou Luís Teixeira.
Descontos “obrigam” a pedir mais à Câmara
À margem da conferência de imprensa de ontem, Paulo Mendes explicou que o pedido de 175 mil euros à Câmara de Coimbra para apoiar a CIC 2009 se deveu ao facto de, este ano, a Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) prever uma diminuição das receitas. «Os associados, normalmente, tinham cinco por cento de desconto para estarem na feira e, este ano, têm 25 por cento. Tentámos que a Câmara assumisse parte dessa falta de receita por parte dos expositores, uma vez que, prevendo uma redução de expositores, baixámos os preços», esclareceu o presidente da ACIC. Após sublinhar que «o valor [130 mil euros atribuídos pela autarquia] já há cinco, seis anos, que é praticamente o mesmo», Mendes realçou que a colocação da feira mais perto da Ponte de Santa Clara também esteve relacionada com a contenção de custos.
«Vamos poupar alguns milhares de euros no nivelamento da tenda», confirmou, antes de abordar a questão do pavilhão de exposições: «A ACIC, sozinha, não tem capacidade para fazer aquele projecto. O problema é que, neste momento, em termos do QREN [Quadro de Referência Estratégico Nacional], não há nenhum projecto que comparticipe a construção deste tipo de equipamentos. Estamos quase a meio do QREN e esperamos que haja alguma candidatura que o permita». Ainda assim, garantiu Paulo Mendes, «o projecto não está caído», até porque, avançou, «fizemos uma consulta a vários arquitectos e temos em nossa posse, obedecendo às regras impostas pela zona Polis, vários projectos e estamos a analisar os respectivos custos e a possível construção».
Fonte: Diário de Coimbra
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Mas com a feira de cantanhede não sei se esta voltará a ter a mesma importância de antigamente. Vamos esperar pelo cartaz e logo se vê 
