Com esta obra quem vem de sul e pretenda ir para norte ou para o interior já evita de entrar na cidade o que vem diminuir o tráfego numa zona que se está a tornar caotica.Variante Sul do IC2 pronta em finais de 2009
A Variante Sul do IC2, que ligará a Cruz dos Morouços ao Almegue, deverá estar pronta no último trimestre de 2009. Apesar da envergadura da obra, o secretário de Estado reconhece que é necessário fazer mais em matéria de acessibilidades
O secretário de Estado das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, reconheceu ontem que Coimbra não está bem servida de acessibilidades, mas sublinhou que este Governo está a fazer o que já deveria
ter sido feito há mais tempo. «Coimbra, apesar da sua centralidade e de estar muito vocacionada para a educação, serviços e saúde, não tem as melhores condições de acessibilidade. Está, de resto, entre os três distritos do país com mais baixa taxa de execução do plano rodoviário nacional», explicou.
Para atingir a média nacional (taxa de execução na ordem dos 60%), Coimbra terá que ter mais 198 quilómetros de itinerários complementares. Para já, conta com mais cinco quilómetros, a extensão da Variante Sul do IC2, que ligará Cruz dos Morouços ao Almegue, ao pé da Ponte Açude, e que deverá estar concluída em finais de 2009. Esta nova ligação, cuja empreitada foi ontem adjudicada em cerimónia realizada no Governo Civil, permitirá, quando concluída, que quem viaja de Sul e pretenda ir para Norte ou para o Interior (via IP3), não seja obrigado a entrar na cidade, nomeadamente nas avenidas Inês de Castro e João das Regras, bem como na estrada à beira-rio, na margem esquerda. Terá duas faixas de rodagem em cada sentido e engloba a construção de três nós de acesso e oito obras de arte (três passagens inferiores e cinco superiores).
Esta obra era uma das maiores preocupações do presidente da Câmara, Carlos Encarnação, sem a qual, frisou, «não seria possível fechar o anel rodoviário à volta de Coimbra». O autarca aproveitou, então, para reivindicar outras empreitadas. «Pedia-lhe a atenção para duas questões ligadas com o IC2: o troço junto a Torre de Vilela, que se está a tornar um problema crónico e, por isso, precisa de intervenção imediata; e um segundo ponto, a nova travessia do Mondego, complementar a esta nova variante, essencial para resolver o problema na entrada Norte de Coimbra».
Sobre o atraso na adjudicação da variante Sul, Paulo Campos justificou-o com «problemas nas expropriações». «Quisemos primeiro resolver isso e só depois avançar com a obra», esclareceu.
Fonte:http://www.diariocoimbra.pt/16850.htm




