Café Central vai fechar
-
Pedro
- Administrador

- Mensagens: 12067
- Registado: quarta-feira, 10 novembro 2004 20:07
Ah... então fui eu que entendi mal. Quando mencionaste "café de luxo", assumi um daqueles cafés com decoração luxuosa e preços a condizer... ou seja, apenas para turistas ou para um pequeno grupo de habitantes. Em todo o caso, não estou a ver alguém abrir um café desse estilo aqui e depois colocar preços baixos...
-
Lino
- Mítico

- Mensagens: 8082
- Registado: quinta-feira, 14 abril 2005 3:54
Não é bem um café nem é tanto de luxo, mas há o À Capella nesse caso...Pedro Escreveu:Mas depois ficamos com os cafés principais a serem usados quase só por turistas e não pelos habitantes. Não vejo vantagens nisso (excepto a financeira). Coimbra não precisa de cafés de luxo para serem usados por uma minoria, precisa de cafés que atraiam uma boa variedade de habitantes através de eventos especiais ou características únicas.daniel322 Escreveu:eles transformaram-se num café de luxo e aquilo é só turistas pois quem vai àquela cidade e não toma lá café é como "ir a Roma e não ver o Papa".. ou ir ao Porto e não ir ao ir ao Café Majestic..
O Central era um café popular com a sua importância... tal como o Santa Cruz, a Brazileira ou o Majestic...
De resto nem tudo é reles. Ok é uma maioria, mas tens o SC, o Nicola, a Briosa... e o Montanha também se pode incluir, apesar de que poderia ser bem melhor...
-
DaniFR
- Lendário

- Mensagens: 1427
- Registado: segunda-feira, 01 outubro 2007 21:41
Depois do Café Central ter fechado, agora é a vez da conhecida loja de ferragens Augusto Neves. Aos poucos a baixa vai perdendo as lojas emblemáticas e tipicas dando lugar a lojas muito comuns.BAIXA
“Augusto Neves” vira loja chinesa
A antiga loja de ferragens “Augusto Neves” reabre hoje com produtos made in China. Depois do café “Central”, a cidade e a Baixa voltam a perder um dos estabelecimentos históricos.
Já não bastava a crise. A Baixa perde, a partir de hoje, um dos seus estabelecimentos históricos – fez em Outubro 78 anos de existência. Em plena rua da Sofia, a loja de ferragens “Augusto Neves” dá lugar a um estabelecimento que irá comercializar produtos chineses. A mudança de ramo foi decidida após o Verão e depois do estabelecimento ter fechado para “férias dos funcionários”. Ao que tudo indica, o novo proprietário ter-se-á mostrado descontente com o volume de negócio feito pela loja de ferragens nos últimos tempos tendo, depois do acordo com os empregados de então, decidido apostar noutro tipo de negócios. A abertura de um estabelecimento com produtos vindos do Oriente foi a solução encontrada tendo recentemente, e durante um fim-de-semana, deitado abaixo as duas montras, feitas em pedra de Ançã. Depois do arranjo interior, o estabelecimento está pronto para abrir portas. O anúncio de abertura para o dia de hoje foi colocado na passada sexta-feira.
A abertura de mais um espaço para a comercialização de produtos chineses foi comentado ao DIÁRIO AS BEIRAS por Armindo Gaspar. O presidente da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) lamentou que a decisão tenha sido essa, mas afirmou também que a agência não dispõe de meios “para intervir e impedir que tal aconteça”. “Como é óbvio, ficamos tristes com esta decisão”, disse.
Para o comerciante, as razões para esta mudança de ramo são as habituais: a lei do mercado. Aliás, Armindo Gaspar reconheceu que não se devem dramatizar as coisas, pois “acontecem em todo o lado”.
Intervenção
das autoridades
O responsável pela APBC defendeu a visita das entidades responsáveis nestes espaços comerciais. Tudo porque “a maior parte desses espaços não cumprem as leis”. Por outro lado, como aconteceu no “Augusto Neves”, porque “alteraram a traça arquitectónica do espaço” ao deitarem abaixo as duas montras ali existentes. “Nós (actuais comerciantes) temos que cumprir. Eles veêm e abrem sem regras. Isso é que é preocupante”, afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS. Refira- -se que, recentemente, um pronto-a-vestir situado no antigo Café Expresso viu-se obrigado pela câmara a manter as montras daquele estabelecimento hoteleiro, também feitas em pedra de Ançã.
O mais ridiculo é ir passar a ser uma loja chinesa. Nesta cidade tenho reparado numa coisa: as lojas dos chineses nao duram muito tempo num sitio, pois vejo lojas a abrirem que passado um tempo fecham e abre outra noutro local diferente.
As beiras
-
Lino
- Mítico

- Mensagens: 8082
- Registado: quinta-feira, 14 abril 2005 3:54
-
duffy
- Lendário

- Mensagens: 3475
- Registado: domingo, 14 novembro 2004 22:54
Muito gostas tu dos turistasLino Escreveu:Fogo, mais uma?E nem uma lojinha de souvenirs? Mesmo em Lisboa ou no Algarve, e no Inverno, são às carradas. Os turistas só têm umas 4 ou 5 lojas para comprar tshirts, galos de Barcelos e etc. e os postais são sempre os mesmos nas tabacarias.
Uma ideia... como és da área de animação, podias apresentar um projecto para a criação de uma empresa de festas de rua e coisas do género, assim animavas os "teus amados turistas"
-
daniel322
- Lendário

- Mensagens: 3525
- Registado: quarta-feira, 21 junho 2006 18:25
-
Lino
- Mítico

- Mensagens: 8082
- Registado: quinta-feira, 14 abril 2005 3:54
-
Viva_a_Historia
- Regular

- Mensagens: 185
- Registado: terça-feira, 15 agosto 2006 0:04
-
banjix
- Lendário

- Mensagens: 1635
- Registado: quinta-feira, 23 fevereiro 2006 17:28
Eu não critico por a loja de ferragens ter fechado. Se o negócio não estava a dar, o que é que se podia fazer?
Eu também acho que já há demasiadas lojas que vendem pechisbeques e outras coisas com pouco valor, como são as lojas chinesas, mas toda a gente é livre de montar o negócio (legal) que quiser. Se os donos do imóvel assim quiseram, o que é que se podia fazer?
Eu também acho que já há demasiadas lojas que vendem pechisbeques e outras coisas com pouco valor, como são as lojas chinesas, mas toda a gente é livre de montar o negócio (legal) que quiser. Se os donos do imóvel assim quiseram, o que é que se podia fazer?
-
duffy
- Lendário

- Mensagens: 3475
- Registado: domingo, 14 novembro 2004 22:54
Eu não me identifico muito com uma loja de ferragens como era o casoLino Escreveu:Pois gosto, acho que a cidade tem muito para mostrar e está pouco explorada.
Mesmo para os de cá, a cidade perde ícones com que os cidadãos se possam identificar.
Sobre projectos de animação (não é só festinhas e palhaços) quem sabe...
-
Lino
- Mítico

- Mensagens: 8082
- Registado: quinta-feira, 14 abril 2005 3:54
-
Pedro
- Administrador

- Mensagens: 12067
- Registado: quarta-feira, 10 novembro 2004 20:07
Não há muito que se possa fazer. A loja tinha prejuízo, não iam estar a dar subsídios só para se manter aberta. O dono optou por vender, surgiu um comprador e adquiriu-a. Em todo o caso, também não me identifico muito com uma loja de ferragens... só se fosse por ter alguma fachada típica que interessasse por motivos turísticos, mas aí bastaria manter essa fachada - até poderia ser substituída por uma loja de informática, que manteria o mesmo valor.
-
banjix
- Lendário

- Mensagens: 1635
- Registado: quinta-feira, 23 fevereiro 2006 17:28
-
Lino
- Mítico

- Mensagens: 8082
- Registado: quinta-feira, 14 abril 2005 3:54
-
daniel322
- Lendário

- Mensagens: 3525
- Registado: quarta-feira, 21 junho 2006 18:25
Tem juízo.. querias que a CMC fizesse o quê? Que deixasse de pavimentar ruas para pagar subsídios aos comerciantes, quando eles pouco se importam para a Baixa em si..
exacto..Pedro Escreveu:Não há muito que se possa fazer. A loja tinha prejuízo, não iam estar a dar subsídios só para se manter aberta. O dono optou por vender, surgiu um comprador e adquiriu-a. Em todo o caso, também não me identifico muito com uma loja de ferragens... só se fosse por ter alguma fachada típica que interessasse por motivos turísticos, mas aí bastaria manter essa fachada - até poderia ser substituída por uma loja de informática, que manteria o mesmo valor.