SCP 05/06 | Sporting - Sp. Braga (Vamos lá guardar o 2º )

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

E golo do Halmstad... o Sporting só jogou os 5 minutos iniciais, depois a equipa adormeceu e não fez mais nada. Espero que o Peseiro acorde e meta o Pinilla em vez do Silva.

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

E, uns segundos depois de eu ter carregado no "Submeter", o Wender empata o jogo. Menos mal, mas alterações na equipa continuam a ser necessárias (o próprio golo do empate foi sorte, nasceu de uns quantos ressaltos).

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Vitória por 2-1, com um golo do Deivid logo no início da segunda parte. Foi muito curto e o Sporting não se livrou de uns sustos... foi uma péssima exibição da equipa, tendo em conta as diferenças entre ambos os clubes.

Esta deve ser a quarta vitória consecutiva do Sporting por 2-1... :?

NiGhT
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Mensagem por NiGhT »

É de facto sem dúvida a quarta vitória por 2-1.

Factos positivos: o Sporting marca sempre 2 golos por partida.
Factos NEGATIVOS: a defesa do Sporting, se bem que melhor que a época passada, continua uma lástima. Há que retratar os erros Sr. Peseiro :roll:

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Oka_Game
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Mensagem por Oka_Game »

Marcar sem encantar

Os leões garantiram um resultado positivo no regresso à Taça UEFA e, apesar de uma exibição sofrível, partem para a segunda mão com uma vantagem apreciável. A eficácia nas bolas paradas chegou para vencer um adversário esforçado


O Sporting conquistou, na Suécia, um resultado que lhe permite encarar a segunda mão desta primeira eliminatória com razoável grau de tranquilidade: numa competição com estas características, os dois golos apontados no terreno do adversário são uma vantagem preciosa. Sem encantar, a formação lusa aproveitou os lances de bola parada para beneficiar da eficácia que iludiu o seu habitual futebol apoiado.

Fria, previsível, tranquila e monótona - assim pode ser descrita a pequena cidade de Halmstad, mas também a forma como decorreu o primeiro tempo da estreia do Sporting na presente edição da Taça UEFA. Num 4-3-3 bem mais definido do que noutras ocasiões, o leão promoveu à titularidade os reforços Wender - em vez de Douala - e João Alves - no lugar de Sá Pinto - e, talvez por isso - trata-se de duas unidades que ainda não estão totalmente identificadas com a filosofia de jogo da equipa -, a lentidão de processos marcou os primeiros minutos, perante um adversário tímido, remetido por um claro temor à sua metade do terreno. Aliás, o onze conhecia quatro alterações face à equipa que defrontou o Benfica, uma vez que Rogério foi preterido em favor de Miguel Garcia e Silva preencheu a lacuna provocada pela ausência de Liedson.

O início da partida chegou a prometer maior animação, já que, em apenas 4', Miguel Garcia e João Alves fizeram tremer o poste e a barra da baliza sueca. Foi, contudo, ameaça vã, pois, apesar do evidente e indiscutível domínio exercido, quer no plano territorial quer no tempo de posse de bola, a turma lusa tardava em desmontar a muralha defensiva contrária - eram dez os elementos que, em permanência, se posicionavam atrás da linha da bola. Faltava velocidade de processos e acutilância nas tentativas de penetração. As esporádicas tentativas de contra-ataque dos anfitriões esbarravam, porém, na autoridade de Tonel, implacável no choque e na antecipação.

Se, 20 minutos depois do apito inicial, o Halmstads percebeu que se podia atrever um pouco mais no confronto, José Peseiro demorou pouco tempo a reagir, reconvertendo o 4-3-3 inicial no habitual 4-4-2. Foi, no entanto, o golo sueco, surgido na conversão de uma grande penalidade - a castigar uma saída, com os pés (mau hábito), de Nélson, que derrubou Preko na sua área de rigor, em lance que poderia ter resultado na sua expulsão -, a emprestar à contenda a emoção de que esta necessitava: os leões responderam dois minutos depois, com Wender a aproveitar da melhor forma um livre apontado - de forma deficiente - por Tello.


Acabar com as ilusões

Depois dos riscos supérfluos corridos durante a primeira parte, o Sporting aproveitou o princípio da etapa complementar para desferir um golpe fatal no sonho sueco: João Alves apontou um canto sobre a esquerda e, no meio de alguma confusão, Deivid fez o segundo dos visitantes. Jan Andersson ainda tentou demonstrar que não estava completamente intimidado, fazendo entrar um ponta-de-lança - Joel Johansson - para fazer companhia a Thorvaldsson na frente de ataque, mas o instalar do cansaço fazia sobressair o claro défice técnico do Halmstads, face a um leão que, sem nunca deslumbrar, controlou sem grande esforço o desenrolar dos acontecimentos. Aliás, nesse período, João Alves só não fez o seu primeiro golo com a camisola verde e branca porque Conny Johansson respondeu com uma grande defesa (76'), enquanto os suecos responderam com um remate de Zvirgsdauskas, devolvido pela trave da baliza de Nélson.

Entretanto, Pinilla e Nani renderam Deivid e Wender, sem que as características do jogo sofressem alterações significativas. As bolas paradas eram, então, a grande aposta dos homens de azul, embora os visitantes fossem incapazes de aproveitar com eficácia as ocasiões para extrair frutos do contra-ataque. Já em período de descontos, o empate esteve à vista, pois só por centímetros Miguel Garcia não fez autogolo.

Estádio Orjans Vall, em Halmstad | relvado: razoável | espectadores: 3 262 | árbitro: Tomasz Mikulski, Polónia | assistentes: Piotr Sadczuk e Radoslaw Siejka (Polónia) | 4º árbitro: Hubert Siejewicz (Polónia)


Halmstads 1 - Sporting 2

GOLOS [1-0] Thorvaldsson 42' g.p., [1-1] Wender 43', [1-2] Deivid 47'

1 Conny Johansson GR
23 Emil Jensen LD
12 Tomas Zvirgzdauskas DC
4 Tommy Jonsson DC
2 Per Johansson LE
13 Andreas Johansson MD 68'
18 Bjorn Anklev AD
9 Magnus Svensson MD
6 Yaw Preko AE 77'
14 Dusan Djuric MO
10 Gunnar Thorvaldsson AV
Jan Andersson
22 Marcus Sahlman GR
15 Peter Larsson LD
19 Johan Mangfors MD
11 Sashcheka AD
17 Patrik Ingelsten AD 77'
8 Eduardo Delani AV
24 Joel Johansson AV 68'

amarelos Nada a assinalar
vermelhos Nada a assinalar

1 Nélson GR
15 Miguel Garcia LD
13 Tonel DC
4 Polga DC
11 Tello LE
8 Luís Loureiro MD
34 João Alves MO
28 João Moutinho MO
23 Deivid AD 70'
9 Silva AV 89'
51 Wender AE 79'
José Peseiro
76 Ricardo GR
2 Rogério LD
21 Paíto LE
18 Nani MO 79'
10 Sá Pinto MO
20 Varela AV 89'
87 Pinilla AV 70'

amarelos 25' Miguel Garcia, 42' Nélson, 64' João Alves, 68' Tello, 84' Polga
vermelhos Nada a assinalar

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Oka_Game
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Mensagem por Oka_Game »

Não gostei da dupla de ataque escolhida pelo Sr Peseiro...

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Acho que ninguém gostou... o Silva não é, definitivamente, jogador para o Sporting.

mike
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Mensagem por mike »

o sporting tem a melhor equipa dos ultimos anos, isto na minha opinião

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Oka_Game
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Mensagem por Oka_Game »

Quarta pode ser primeira

A quarta jornada reserva a leões e alvinegros o seu quarto encontro na Choupana, de onde os leões nunca regressaram vencedores. A confirmar-se a tradição, serão os primeiros pontos perdidos do Sporting; a inverter-se, será o primeiro triunfo leonino na visita ao Nacional.... que sofrerá a primeira derrota da época


Nenhuma das equipas com encontro marcado para as 21h15 no Estádio Eng.º Rui Alves experimentou ainda a derrota na presente da edição da Liga. A haver um vencedor... regista-se a primeira derrota do lado contrário. Olhando para os três jogos de história que leva o Campeonato, o favoritismo recai sobre os forasteiros, que chegam à Madeira com todas as vitórias possíveis de conquistar no que já foi disputado da Liga (o Sporting leva três triunfos, contra os dois jogos vencidos e o empate registado pelo Nacional, a que correspondem seis golos marcados e três sofridos pelos leões - a tal repetição dos 2-1 vitoriosos - e quatro golos marcados e dois sofridos pelos alvinegros). Se a abordagem do tipo análise histórica incidir nos três jogos já disputados na Choupana, desde que... José Peseiro conduziu os madeirenses ao mais alto patamar competitivo nacional, em 2002/03, são os anfitriões os principais candidatos ao sucesso, na medida em que contam com dois empates e uma vitória (precisamente na época passada, quando venceram por 3-2) nas recepções promovidas à equipa de Alvalade.

Claro que a história é reescrita a cada encontro e o favoritismo carece de confirmação dentro de campo, pelo que as alterações a proceder por Manuel Machado e José Peseiro nas respectivas equipas determinarão o desfecho de novo capítulo desta história. Há, porém, uma primeira vez que se verificará esta noite, e que não depende do resultado: o banco adversário da Choupana vai acolher José Peseiro, que na última visita dos leões, em Janeiro, estava castigado e orientou a equipa verde e branca a partir da bancada.


O dia anterior

O dia de ontem começou pelas 10h00 para as duas equipas que têm encontro marcado para esta noite. O Sporting treinou em Alvalade, onde o grupo almoçou, seguindo depois para o aeroporto da Portela, de onde partiu para o Funchal. O Nacional treinou pela mesma hora na Choupana, preparando a recepção ao grande frente ao qual quer manter a invencibilidade como anfitrião.


Equipas prováveis

21h15 | SPORTTV
Estádio: Engenheiro Rui Alves
Árbitro: Olegário Benquerença [Leiria]
Assistentes: Luís Marcelino [Leiria] e Celso Pereira [Coimbra]

Nacional
1 Hilário GR
2 Patacas LD
33 Emerson DC
3 Ávalos DC
5 Miguelito LE
6 Cléber MD
88 Bruno MO
23 Chainho MO
10 Alexandre Goulart AD
77 Nuno Viveiros AE
9 André Pinto AV
-
12 Belman GR
55 Alonzo LE
66 Genalvo MD
80 Luís Manuel MD
19 Pateiro AE
11 Alex MAV
18 Chilikov AV
treinador: Manuel Machado

Sporting
1 Nélson GR
2 Rogério LD
13 Tonel DC
4 Polga DC
11 Tello LE
8 Luís Loureiro MD
10 Sá Pinto MO
28 João Moutinho MO
17 Douala AD
31 Liedson AV
51 Wender AE
-
76 Ricardo GR
15 Miguel Garcia LD
21 Paíto LE
34 João Alves MO
18 Nani MO
23 Deivid AV
9 Silva AV
treinador: José Peseiro

[^spoon^]
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Mensagem por [^spoon^] »

ALguém me quer fazer companhia a ver o Grande no Coimbra shopping?

abraço

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Aquela defesa do Nelson aos 29 minutos... damn... :shock:

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Golaço do Deivid... mas acabou por não servir de nada... :(

[^spoon^]
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Registado: quinta-feira, 09 dezembro 2004 21:57

Mensagem por [^spoon^] »

Sr. José Peseiro a inventar...
O Grande está a ganhar 1-0 e a trocar bem a bola...vai meter dois jogadores frescos de uma acentada?
O Grande acaba por perder o meio campo a levar dois golos, depois devido as substituições não pode alterar significantemente a equipa pois só tem mais uma substituição...

Bem que o Mourinho disse..."Peseiro é um dos melhores treinadores do mundo durante a semana mas ao domingo é dos piores" :x

Abraço

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Oka_Game
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Mensagem por Oka_Game »

Liderança... Nacional

O Sporting foi até à Choupana em busca da liderança, isolada, da Liga, mas foi o Nacional que aproveitou a oportunidade, juntando-se a Braga e FC Porto no topo - e relegando os leões para o quarto lugar.

O empate de Braga e FC Porto (0-0) deixava o Sporting com a possibilidade de ficar isolado na liderança da Liga, contudo, o "feitiço" da Choupana voltou a atemorizar o leão, que saiu da Madeira com uma derrota (2-1) e "catapultou" o Nacional, esse sim, para o topo da competição.

A formação orientada por Manuel Machado ultrapassou o conjunto leonino na tabela classificativa, e forma, em parceria com arsenalistas e dragões, o trio que lidera o Campeonato à quarta jornada. Os alvinegros são, para já, a grande surpresa da competição, registando três vitórias e um empate, sendo uma das quatro equipas (as restantes são Braga, FC Porto e Boavista) que ainda não sofreu qualquer derrota.

É importante frisar que o triunfo do Nacional é inteiramente justo, assente numa atitude personalizada, que permitiu à equipa inverter uma desvantagem (0-1) e conseguir uma vitória suada e digna. A perder desde o segundo minuto do tempo complementar, o conjunto madeirense não se atemorizou (Manuel Machado soube ler bem o jogo, abrindo as alas com Viveiros e Pateiro), manteve-se fiel aos seus princípios e, em apenas 15 minutos (entre os 64' e 79'), desferiu dois "tiros" letais.


O "grito" de Deivid no meio do silêncio

José Peseiro estava consciente das dificuldades que iria encontrar, conhecia bem o adversário e havia alertado para a necessidade de pragmatismo - em detrimento do espectáculo. E o facto é que o espectáculo leonino de ontem se resumiu ao golo de Deivid (47') - um monumento - e a uma defesa fantástica de Nélson (30'), mas, em termos de eficácia, a equipa esteve bem distante dos valores ambicionados pelo seu treinador, que tem razões para se preocupar com a falta de sintonia entre os processos defensivos e ofensivos. Isto porque os golos do Nacional nascem de duas falhas defensivas, que marcaram a história do jogo.

Apostando no regresso à normalidade, entenda-se o regresso dos titulares poupados frente ao Halmstads (Rogério, Sá Pinto, Douala e Liedson), a equipa até começou bem, com duas iniciativas perigosas do camaronês, mas a acutilância dissolveu-se no tempo: o Sporting tornou-se previsível, e só mesmo o golo de Deivid coloriu uma exibição muito cinzenta. O Nacional, que se apresentou num claro 4-4-2, ia ganhando confiança, num conjunto bem suportado pela segurança de Ávalos, na defesa, a pujança dos médios (Chainho e Bruno), a rapidez de Goulart e... a referência André Pinto.


Falta de eficácia

O atacante brasileiro (o melhor marcador da prova, com quatro golos, em igualdade com Meyong) funciona como ponto de orientação da equipa, movimentando-se bem na frente de ataque, ao mesmo tempo que impõe respeito aos defesas. Aliás, a defesa leonina sentiu sempre muita dificuldade nos lances aéreos, dos quais André Pinto e Chilikov (a surpresa de Manuel Machado) saíram quase sempre vencedores.

O golo de Deivid, tal como já referimos, ainda deu outra vivacidade à equipa, mas ao Sporting faltou a eficácia que Peseiro ambiciona (as substituições nada alteraram), com João Alves (67'), Tonel (81') e Carlos Martins (90+3) a enjeitarem boas oportunidades para marcar. Os leões nem sequer souberam aproveitar o facto de o guarda-redes do Nacional ter ficado em inferioridade física a partir dos 65'.

Enfim, o Sporting voltou a perder no terreno do Nacional (a última vitória aconteceu a 7 de Fevereiro de 2001, para a Taça de Portugal), mas, mais frustrante do que isso, enjeitou uma excelente oportunidade de se isolar na liderança da Liga. Afinal, uma fatalidade que acompanhou os leões ao longo da época passada (tantas vezes desperdiçaram essa possibilidade) e que esta temporada já conheceu um (novo) episódio. Afinal, o 2-1 manteve-se em mais um jogo dos leões, mas, desta feita, o Sporting só marcou um.


Ficha de jogo

Estádio Engenheiro Rui Alves | relvado: escorregadio | espectadores: 2 000 | árbitro: Olegário Benquerença, de Leiria | assistentes: Luís Marcelino (Leiria) e Celso Pereira (Coimbra) | 4º árbitro: Paulo Jorge

Nacional 2 - Sporting 1
GOLOS [0-1] Deivid 47', [1-1] Alexandre Goulart 64', [2-1] André Pinto 79'

Nacional
1 Hilário GR 34'
2 Patacas LD
33 Emerson DC
3 Ávalos DC
5 Miguelito LE
88 Bruno MD
23 Chainho MD
10 Alexandre Goulart AD
55 Alonso AE 57'
18 Chilikov AV 67'
9 André Pinto AV
T: Manuel Machado
12 Belman GR 34'
6 Cléber DC
80 Luís Manuel MD
15 Hernâni MO
19 Pateiro AE 67'
77 Nuno Viveiros AE 57'
11 Alex Serra AE

Sporting
1 Nélson GR
2 Rogério LD
13 Tonel DC
4 Polga DC
11 Tello LE
8 Luís Loureiro MD
10 Sá Pinto MO 62'
28 João Moutinho MO 84'
17 Douala MO 62'
23 Deivid AV
31 Liedson AV
T: José Peseiro
76 Ricardo GR
15 Miguel Garcia LD
21 Paíto LE
5 Carlos Martins MO 84'
34 João Alves MO 62'
51 Wender MO 62'
9 Silva AV

Amarelos 24' Tello, 64' Luís Loureiro, 70' João Alves


ESTATÍSTICA DO JOGO

Nacional
8 remates
3 baliza
2 golos
3 fora
1 pequena-área
6 grande-área
1 fora da área
25 eficácia remate/golo
18 faltas cometidas
2 cantos
2 foras-de-jogo

Sporting
13 remates
4 baliza
1 golos
8 fora
0 pequena-área
8 grande-área
5 fora da área
7,7 eficácia remate/golo
16 faltas cometidas
4 cantos
3 foras-de-jogo

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Oka_Game
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Mensagem por Oka_Game »

Sem ponta de brilho

O triunfo leonino - primeiro sobre os sadinos desde que foram pela última vez campeões - foi conseguido em momento de inspiração de Paíto e Deivid. Os visitantes jogaram mais de uma hora com menos um jogador, os anfitirões esbanjaram um penálti e não conseguiram traduzir em golos o (natural) ascendente sobre o adversário. Peseiro motivou a maior manifestação das bancadas ao render Liedson por Beto e foi violentamente vaiado


Este Sporting é outro. Qualquer réstia de dúvida que sobrasse aos mais indefectíveis adeptos do futebol espectáculo que os leões apresentaram na última época e foram deleitando os amantes do desporto-rei até ao intervalo da final da Taça UEFA ou recta final da então SuperLiga foi dissipada por completo e em definitivo na noite em que foi "morto um borrego" no est*dio que nunca assistido a um triunfo leonino sobre os verdes e brancos... do Setúbal. O pragmatismo foi anunciado como pedra basilar de uma filosofia adequada à nova época e a supremacia esmagadora sobre os adversários seria trocada por triunfos, vitórias, pontos e títulos - afinal, o que faltou a época passada.

O Sporting conseguiu os tês pontos. Facto. A história do jogo, porém, e a do duelo de um David tornado mais pequeno e de um Golias tornado inoperante precisamente pela... fragilidade do oponente - a contenda seria resolvida... por Deivid.


Artilharia-pesada e guerrilha

O Sporting partiu para o jogo que sucedeu a sua primeira derrota na presente Ligas determinado em conseguir a sua primeira vitória sobre o Setúbal... desde o seu último título. Peseiro apostou num declarado 4-3-3, com Deivid na esquerda e Douala na direita (ou vice-versa) no apoio a Liedson. Norton de Matos atacou Alvalade... sem ponta-de-lança: ao trio de médios mais defensivos (composto por Ricardo Chaves, Dembelé e Bruno Ribeiro), aliou um centrocampista mais ofensivo (Pedro Oliveira) e dois alas abertas na esquerda (Tchomogo) e na direita (Sougou).

A predisposição mais autoritária e ofensiva dos leões não resultava num ascendente claro, embora a aposta no contra-ataque dos sadinos fosse evidente. Chega-se ao minuto 20, já com Moretto a apresentar duas grandes defesas no registo pessoal, a investidas de Deivid (4') e Liedson (8'). O primeiro chega com perigo à área e é derrubado pelo número um vitoriano: o guarda-redes é expulso, o leão 31 permite a defesa ao sucessor do avermelhado. A luta é, a partir desse momento, mais desigual, com o Setúbal a deixar Sougou solitário na frente e dispondo os restantes nove jogadores que lhe restavam entre a bola e a baliza defendida por Marco Tábuas. Tello lesionou-se, João Alves era mais "patrão" que Moutinho, Loureiro filtrava os tímidos ameaços sadinos e, se algum escapava na teia, Tonel surgia autorit*rio a acabar com o esboço de perigo. No outro extremo do relvado, os leões urdiam emboscadas... sem ímpeto felino. Seria um centro fantástico de Paíto (rendera o esquerdino chileno magoado) e a frieza "letal" de Deivid a concretizar um golo anunciado - e que seria decisivo e... definitivo.


Alas sem asas e pragmatismo com vaias

Chegou o intervalo e logo a seguir o reatamento que traria alterações... teóricas. Havia uma concentração de autocarros diante a baliza de Marco Tábuas, que ia sendo tábua de salvação sempre que a situação o impunha. Peseiro quis via verde e trocou Luís Loureiro - esvaziado de funções pela falta de ousadia atacante dos forasteiros - por Wender para abrir em definitivo a frente de ataque e engordar o triunfo - e afirm*-lo de forma categórica. A aposta saiu furada, porque nunca foram devidamente explorados os flancos da defesa vitoriana e, pelo meio, a muralha era demasiado consistente. A resposta sadina surgiu... do banco. Heitor, primeiro, e Binho, depois, projectaram o dez sadino para uma companhia mais efectiva a Sougou na frente de ataque. O técnico leonino pressentiu o perigo, fez orelhas moucas aos pedidos pela entrada de "Pinigol" que chegavam das bancadas e fez entrar Beto para o lugar de Liedson (!), encontrando em Polga a solução para médio defensivo que lhe faltava no banco. Os adeptos escandalizados deram largas à indignação pela (discutível) saída do goleador e vaiaram na maior explosão de contestação o técnico.

O Sporting conseguiu um triunfo saem brilho, o Setúbal... fez o possível.


Ficha de jogo

Estádio José Alvalade | relvado: Mau estado | espectadores: 38 706 | árbitro: Paulo Baptista, Portalegre | assistentes: Luís Tavares, Paulo Carrilho | 4º árbitro: João Roque

Sporting 1 - Setúbal 0
GOLOS [1-0] Deivid 36'

Sporting
1 Nélson GR
15 Miguel Garcia LD
13 Tonel DC
4 Polga DC
11 Tello LE 30'
8 Luís Loureiro MD 56'
28 João Moutinho MO
34 João Alves MO
17 Douala AD
31 Liedson AV 80'
23 Deivid AE
T: José Peseiro
16 Tiago GR
22 Beto DC 80'
21 Paíto LE 30'
18 Nani MO
51 Wender AE 56'
20 Varela AV
87 Pinilla AV

amarelos 67' João Moutinho
vermelhos Nada a assinalar

Setúbal
1 Moretto GR
14 Janício LD
5 Fonte DC
15 Auri DC
7 Nandinho LE
3 Ricardo Chaves MD 77'
2 Dembelé MO
11 Bruno Ribeiro MO
8 Pedro Oliveiro MO 23'
20 Sougou AD
17 Chomogo AE 66'
T: Norton de Matos
12 Marco Tábuas GR 23'
23 Veríssimo DC
13 Adalto MD
6 Binho MO 77'
46 Franja AE
9 Heitor AV 66'
18 Fábio AV

amarelos 40' Sougou
vermelhos 20' Moretto


Estatística

Sporting
17 remates
0 poste
8 à baliza
1 golos
8 fora
- pequena-área
8 grande-área
9 fora da área
5,8 eficácia remate/golo
17 faltas cometidas
11 cantos
3 foras-de-jogo

Vitória de Setúbal
4 remates
- poste
1 à baliza
- golos
3 fora
- pequena-área
3 grande-área
1 fora da área
- eficácia remate/golo
13 faltas cometidas
1 cantos
3 foras-de-jogo