[quote="Leia"]Não tens de me pedir desculpa, ora essa... Era só mesmo para explicar porque já tava a achar estranho que dissesses que eu estava errada e tu certo quando no codigo da UC diz o contrario...
Certo, o caloiro passa a pastrano a partir do cortejo. No meu tempo leváva-mos a capa e batina e uns pensos rápidos na testa que simbolizavam as feridas deixadas pela queda dos cornipinhos...
De qualquer forma, cessava a praxe aos caloiros a partir do início da Queima...
Não sei se houve alguma alteração ao Código da Praxe relativamente a isso, mas penso que não...
Dúvida Na Praxe!!!
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Quanto ao uso do Traje (capa e batina), visitem, como já disse, a história da Universidade de Coimbra, pois foi sempre nela, como já mencionei, que se usou a capa e batina, primeiro como obrigação, e depois como opção regulamentada por códigos.......ligados a um fundamento e sentido.
Os caloiros desde há séculos usavam capa e batina. Tem sido nos últimos anos que este ponto tem estado sujeito a confusões, entre outras coisas, pela difusão do uso de traje pelas Universidades Portuguesas, desconhecimento quanto aos fundamentos da sua origem e utilização....
Os mais velhos estão pouco empenhados em transmitir acertados conhecimentos aos mais novos, porque também eles não lêm o Código e não se interessam pela história...
Eu própria na minha altura fui mal informada e só anos mais tarde, após o aumento da minha paixão pela cidade de Coimbra e sua História, devorei tudo o que diz respeito aos seus antepassados!!!!
Tornou-se conveniente os caloiros começarem a utilizar a partir da Queima, e até acho mais giro assim, mas nada o impede de vesti-lo antes. Existem depois uma série de restrições quanto ao seu uso e de outros apetrechos...
Os caloiros desde há séculos usavam capa e batina. Tem sido nos últimos anos que este ponto tem estado sujeito a confusões, entre outras coisas, pela difusão do uso de traje pelas Universidades Portuguesas, desconhecimento quanto aos fundamentos da sua origem e utilização....
Os mais velhos estão pouco empenhados em transmitir acertados conhecimentos aos mais novos, porque também eles não lêm o Código e não se interessam pela história...
Eu própria na minha altura fui mal informada e só anos mais tarde, após o aumento da minha paixão pela cidade de Coimbra e sua História, devorei tudo o que diz respeito aos seus antepassados!!!!
Tornou-se conveniente os caloiros começarem a utilizar a partir da Queima, e até acho mais giro assim, mas nada o impede de vesti-lo antes. Existem depois uma série de restrições quanto ao seu uso e de outros apetrechos...
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Talvez a dúvida reside no facto de poder praxar ou não...
quando o caloiro deixa de ser caloiro(do cortejo até à sua segunda matricula) é um periodo que não ha grande actividade academica pois não há caloiros para praxar.
O que pode acontecer é alguém ir mal trajado e ser corrigido por outro "acima".
Digo durante esse periodo...porque exemplo: eu posso trajar-me agora e colocar argolas. Sou bacharel(ver codigo da praxe) e se vier um bolonhez e quiser dar-me nas unhas,pode faze-lo sem problema algum.
Quando começarem de novo as aulas,entrarao novos caloiros e se esses caloiros(que ja nao sao caloiros,mas pastranos) cometerem irregularidades na praxe pode vir outro e praxa-lo naquele mesmo momento.
teoricamente uma praxe nunca cessa se alguém estiver a fazer algo errado(de acordo com o codigo) pois vai poder dar nas unhas.
claro q isso hoje em dia não acontece,ninguem liga ao codigo,ninguem se da ao respeito e nenhum caloiro respeita.
fiz-me entender?
acho que fui confusa...mas sempre que li codigo e até este é assim.
quando o caloiro deixa de ser caloiro(do cortejo até à sua segunda matricula) é um periodo que não ha grande actividade academica pois não há caloiros para praxar.
O que pode acontecer é alguém ir mal trajado e ser corrigido por outro "acima".
Digo durante esse periodo...porque exemplo: eu posso trajar-me agora e colocar argolas. Sou bacharel(ver codigo da praxe) e se vier um bolonhez e quiser dar-me nas unhas,pode faze-lo sem problema algum.
Quando começarem de novo as aulas,entrarao novos caloiros e se esses caloiros(que ja nao sao caloiros,mas pastranos) cometerem irregularidades na praxe pode vir outro e praxa-lo naquele mesmo momento.
teoricamente uma praxe nunca cessa se alguém estiver a fazer algo errado(de acordo com o codigo) pois vai poder dar nas unhas.
claro q isso hoje em dia não acontece,ninguem liga ao codigo,ninguem se da ao respeito e nenhum caloiro respeita.
fiz-me entender?
acho que fui confusa...mas sempre que li codigo e até este é assim.
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Mineirinha, estou inteiramente de acordo contigo...
Vou ser ainda mais específica então...
Cessar a Praxe no sentido de mobilizar activamente os caloiros, tal como se faz no resto do ano. É exactamente neste sentido que eu quero dizer..
Estamos aqui numa série de mal entendidos, a falar em pontos diferentes da Praxe!!!
Vou ser ainda mais específica então...
Cessar a Praxe no sentido de mobilizar activamente os caloiros, tal como se faz no resto do ano. É exactamente neste sentido que eu quero dizer..
Estamos aqui numa série de mal entendidos, a falar em pontos diferentes da Praxe!!!
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Pois, acho que no fundo todos terão razão, apenas estão a usar termos diferentes para se referir a coisas semelhantes. Mas a ideia global é essa que transmitiram.
O que vulgarmente as pessoas chamam praxe/praxar é o que vem descrito no código como "gozo" (que até penso ter sido mal entendido alguns posts atrás). Mas a Praxe está longe de ser só isso. Como disse a Mineirinha, não havendo caloiros até ao início do próximo ano lectivo, é um período menos activo da Praxe. Contudo dever-se-á continuar a olhar para o rigor de quem traja, a forma como se usa a pasta da Praxe (agora é aquela parte em que muitos se interrogam "há várias maneiras de usar a pasta da Praxe??", hehe) e todos os outros preceitos descritos no Código.
O que vulgarmente as pessoas chamam praxe/praxar é o que vem descrito no código como "gozo" (que até penso ter sido mal entendido alguns posts atrás). Mas a Praxe está longe de ser só isso. Como disse a Mineirinha, não havendo caloiros até ao início do próximo ano lectivo, é um período menos activo da Praxe. Contudo dever-se-á continuar a olhar para o rigor de quem traja, a forma como se usa a pasta da Praxe (agora é aquela parte em que muitos se interrogam "há várias maneiras de usar a pasta da Praxe??", hehe) e todos os outros preceitos descritos no Código.
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Re:
E continua a haver muita confusão, a começar por ti.SusanaP Escreveu:Quanto ao uso do Traje (capa e batina), visitem, como já disse, a história da Universidade de Coimbra, pois foi sempre nela, como já mencionei, que se usou a capa e batina, primeiro como obrigação, e depois como opção regulamentada por códigos.......ligados a um fundamento e sentido.
Os caloiros desde há séculos usavam capa e batina. Tem sido nos últimos anos que este ponto tem estado sujeito a confusões, entre outras coisas, pela difusão do uso de traje pelas Universidades Portuguesas, desconhecimento quanto aos fundamentos da sua origem e utilização....
Os mais velhos estão pouco empenhados em transmitir acertados conhecimentos aos mais novos, porque também eles não lêm o Código e não se interessam pela história...
Eu própria na minha altura fui mal informada e só anos mais tarde, após o aumento da minha paixão pela cidade de Coimbra e sua História, devorei tudo o que diz respeito aos seus antepassados!!!!
Tornou-se conveniente os caloiros começarem a utilizar a partir da Queima, e até acho mais giro assim, mas nada o impede de vesti-lo antes. Existem depois uma série de restrições quanto ao seu uso e de outros apetrechos...
A capa e batina não é usada há séculos, mas apenas desde finais do séc. XVIII mas mais no séc. XIX e deriva da "abatina". O actual traje, capa e batina, deriva de vestes burguesas por forte anti-clericalismo na época e que quase levou ao desaparecimento do traje dos estudantes.
Aconselho a lerem o Notas&Melodias sobre a verdadeira origem do nosso traje. São capazes de terem surpresas.
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Re: Dúvida Na Praxe!!!
Não sei digo isto por ser inexperiente mas, com tantos mas tantos pormenores, vai haver sempre alguma coisa que escapa a alguem. E como já li antes, concordo que os mais velhos não se preocupem em informar e 'guiar' os novatos (como eu). Talvez porque nem eles saibam. Mas uma coisa é ainda mais lamentável, usar eventos académicos como pretexto para se afundar em alcool. Não me vou alongar mais porque seria off-topic.