O Luiana era uma casa de máquinas, situada na Rua dos Combatentes, um pouco acima do café LD, bastante frequentada nos anos 90.
De dia, quando havia feriados de aulas (não havia aulas de substituição
De noite, também era bastante frequentada por pessoal que morava nas redondezas e mesmo no Bairro Norton de Matos.
Tinha um empregado carismático, o Sr. Teixeira, que fumava aos 4 maços por dia... coitado. Até lhe surgir um problema nos pulmões e nunca mais vi aquele homem com o cigarro ao canto da boca. Seja como for, continuou a trabalhar naquele ambiente cheio de fumo.
Não sei se ainda é vivo. Mas era um bom homem, desde que não visse pessoal aos murros às máquinas quando perdia. Aí ele passava-se, e com razão.
Eu não ia muito à bola com o dono nem com o filho. Eram um bocado mal encarados, mas enfim. Também não ia lá para os ver...
Com o surgimento das playstations e afins, foi o princípio do fim da casa. Entretanto e de forma gradual deixei naturalmente de frequentar a casa e, noutro dia, ao passar na rua, deparei-me com uma placa de uma imobilária na montra a dizer: "vende-se".
Era expectável, no entanto, senti uma certa nostalgia visto ter passado lá alguns e divertidos momentos da minha juventude.






