Projectos em Coimbra - Notícias, updates, imagens

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T-Sport
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Mensagem por T-Sport »

daniel322 Escreveu:tenho andado a observar tb essas movimentações de terra.. julgo serem apenas para habitação.. mas sem certezas..
Será :shock:

A ser verdade, o preço de tais supostas habitações deverá ser hiper mega inflacionado. Parece-me que aquele morro possue uma das mais belas vistas para a cidade.

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha reabre em Setembro
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O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, reabre ao público em finais de Setembro, passando a dispor de um centro interpretativo do monumento, mandado construir pela Rainha Santa Isabel na margem esquerda do Mondego.

Alvo de um projecto de recuperação e valorização iniciado em 1991 que transformou aquele espaço no "maior estaleiro de arqueologia medieval europeia", o Mosteiro surge agora com um centro museológico dirigido à investigação permanente do conjunto monástico.

"Não é um museu mas um centro interpretativo que pretende contar quem lá viveu, como, o que comeu, a importância que teve", disse à Lusa o arquitecto Artur Côrte-Real, coordenador do Projecto de Valorização do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.

O Mosteiro foi mandado construir por D. Isabel de Aragão, em 1314, no local primitivo do núcleo de monjas clarissas fundado em finais do século XIII, por D. Mor Dias.

O projecto engloba um edifício com mil metros quadrados, construído para acolher o núcleo museológico/centro interpretativo, com salas de exposições, auditório e espaço de projecção fílmica, loja com venda de produtos associados ao monumento e uma cafetaria.

Existem ainda espaços próprios para a reserva de materiais, laboratório de conservação e restauro, biblioteca, gabinetes de investigação e serviço educativo de apoio a professores e crianças que visitem o monumento.

No centro interpretativo ficará em permanência uma exposição de acervos arqueológicos, que documenta as vivências espirituais e temporais da comunidade monástica.

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guga_13
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Mensagem por guga_13 »

Espero bem que ele reabra, Porque nunca lá fui :)

Mas o Mosteiro não estava a afundar-se??

RuiSantos
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Mensagem por RuiSantos »

guga_13 Escreveu:Mas o Mosteiro não estava a afundar-se??
Há uns anos atrás estava! Desde então restauraram todo o monumento até que agora pode ser reaberto! :wink:

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

guga_13 Escreveu:Espero bem que ele reabra, Porque nunca lá fui :)

Mas o Mosteiro não estava a afundar-se??
Estava inundado, pois o mosteiro está ao nivel do rio.
Tiveram de tirar a agua toda que lá estava dentro.

Tenho de lá ir fazer uma visita.

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Aberto concurso para a ligação da via estruturante à Quinta do Lagar
Está aberto o concurso para a realização de uma ligação entre a via estruturante Santa Clara/S. Martinho do Bispo (actualmente em execução) à estrutura viária existente, localizando-se entre a rotunda do Lagar e a rotunda em construção junto ao Centro de Saúde de Santa Clara.
Os trabalhos, que incluem igualmente a execução de uma ciclovia ao longo do arruamento, consistem em terraplanagens, pavimentação, drenagens, equipamentos de sinalização, águas, esgotos e redes de iluminação pública.
A empreitada refere-se à totalidade dos trabalhos que compõem a “acção via estruturante Santa Clara/S. Martinho do Bispo – ligação Quinta do Lagar/Centro de Saúde de Santa Clara”, numa extensão de 460 metros, e um perfil transversal com sete metros de faixa de rodagem, passeios com 2,5 metros e ciclovia com dois metros de largura.
O preço base do concurso é de 660 mil e 730 euros e o prazo de execução da obra é de 270 dias.
As propostas deverão ser entregues até ao 30.º dia a seguir à publicação do anúncio em Diário da República. A abertura das propostas realiza-se no primeiro dia útil a seguir ao termo fixado para a sua apresentação, na Câmara Municipal de Coimbra.
Recorde-se que aquando da inauguração, no passado dia 25 de Abril, da Rua José Bonifácio Andrade e Silva (da Guarda Inglesa ao Centro de Saúde de Santa Clara), o vereador João Rebelo tinha anunciado o lançamento «para breve» do concurso da ligação daquela via, entre o Centro de Saúde até à rotunda da antiga Quinta do Lagar.
Trata-se de um troço que percorre um terço da Rua do Depósito, vai até à Rua Augusto Matos e acaba na rotunda da antiga Quinta do Lagar. Uma obra que tem de ser feita e vai no bom caminho, de acordo com o presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara, José Simão.
Por outro lado, a Rua José Bonifácio Andrade e Silva vai ter um “arranque” a meio, que será o novo nó do IC-2 e que será um dos principais pontos de entrada em Coimbra no futuro.
A Rua José Bonifácio e Silva, com cerca de dois quilómetros, encaixa na rede de vias estruturantes para Santa Clara.
Fonte: Diario de Coimbra
Ainda bem que estão a apostar nas ciclovias.

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Centro de Alto Rendimento em Bencanta
Candidatura da Câmara de Coimbra ao QREN não foi apresentada por faltar parecer
O Centro de Alto Rendimento que a Câmara de Coimbra pretende construir em Bencanta vai ter de avançar sem o apoio do Estado uma vez que a Secretaria de Estado do Desporto apenas apoia os centros previstos na rede nacional desenhada pelo próprio Governo. Uma situação que «revolta» o vereador do Desporto da Câmara de Coimbra, Luís Providência, uma vez que, em sua opinião, o projecto que Coimbra apresentou tem um conjunto de «características diferenciadoras» que justificavam o parecer positivo por parte da Secretaria de Estado do Desporto.
O projecto de pré-candidatura foi enviado a Laurentino Dias com as declarações de cooperação das Federações de Futebol, Patinagem, Ginástica e Taekwon-Do e nem resposta do secretário de Estado teve, pelo que a candidatura ao QREN ficou impossibilitada. Segundo fonte governamental explicou ao DC, «a rede nacional de centros de alto rendimento é uma iniciativa do Governo, em colaboração com as federações das respectivas modalidades e com as autarquias. Coimbra, tal como muitas outras autarquias, não consta dessa rede».
Luís Providência começa por lamentar que as candidaturas ao QREN necessitem do parecer do Governo pois deviam ser avaliadas pela sua qualidade técnica e não por critérios políticos. Neste caso concreto, Providência entende que «não é aceitável» que nem uma resposta (mesmo que negativa) tenha recebido quando, em sua opinião, o projecto de Coimbra tem características «diferenciadoras» face a outros centros promovidos pelo Governo. Uma delas é a «ligação à Universidade de Coimbra, através da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, nomeadamente do Laboratório de Análise Biocinética». A outra, também relacionada com a UC, é o envolvimento que quer a Faculdade de Medicina quer a de Psicologia teriam no projecto, algo que para Providência é essencial ao Alto Rendimento que deve ser tratado «de forma científica». A terceira particularidade destacada pelo vereador conimbricense prende-se com o facto de, através da parceria com a Fundação Bissaya Barreto, os jovens desportistas que frequentem o Centro de Alto Rendimento terem acesso a aulas, no mesmo perímetro das instalações desde o primeiro ciclo até ao 12.º ano, e mesmo ao ensino superior. Três valências, sublinha, que nenhum outro centro tem à sua disposição conjuntamente.

Sentimento de revolta

É por este motivo que Luís Providência fala num «sentimento de revolta» pois entende (e diz ter os pareceres das federações a sustentar a sua tese) que o projecto de Coimbra é tecnicamente inatacável.
Perante este cenário, o vereador vai agora contactar as entidades privadas que mostraram interesse no projecto, um deles é um grupo hoteleiro, e pondera avançar com uma parceria público/privada para concretizar um projecto que tem um investimento, em termos de infra-estruturas desportivas, que ronda os seis milhões de euros. A Câmara vai ainda estar atenta para avançar como novo pedido à tutela, caso surja alguma medida dos fundos comunitários em que o projecto (ou parte) se possa integrar.

FICHA

Campos. O Centro de Alto Rendimento terá um campo de grandes jogos de relva sintética; um campo de grandes jogos de relva natural e um open space em relva natural com aproximadamente 30 mil metros quadrados.


Pavilhões. Está prevista a construção de três pavilhões. Um mais direccionado ao futsal, outro ao hóquei em patins e um terceiro à ginástica (o Taekwon-Do pode usar qualquer um deles).


Bancada. A bancada ficará entre os dois campos e servirá como edifício de apoio aos dois campos de jogo. Terá balneários, um gabinete de enfermagem, salas de musculação e uma recepção.


Alojamento. Unidade hoteleira, além dos quartos, terá restaurante, bar, balneários, ginásio, salas de fisioterapia, sala de reuniões, centro de avaliação e controlo de treino, gabinetes administrativos e outras estruturas de apoio.
Fonte: DC
Projecto interessante. É pena é que nao hajam apoios.

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banjix
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Mensagem por banjix »

DaniFR Escreveu:Projecto interessante. É pena é que nao hajam apoios.
O que, diga-se em abono da verdade, não é nada que nos faça ficar admirados! Não deve faltar muito para Coimbra ser conhecida como a cidade que cresce e se desenvolve sem apoios. É transportes públicos, é hospitais, é isto...

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Infelizmente é verdade, a cidade já está habituada a sobreviver sem apoios, mas mesmo assim continua a crescer.
Como em Lisboa tem de haver sempre dinheiro para tudo, tem de faltar a outras cidades.

Agora uma boa notica:
Concurso
Piscina de Celas reabre em Setembro
A Piscina Municipal de Celas pode abrir já em Setembro. Pelo menos isso espera a delegada regional do Instituto do Desporto de Portugal (IDP), Catarina Rodrigues.
As beiras.

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Avança projecto da ciclovia entre Coimbra e Figueira
Anunciado financiamento de dois milhões de euros para a Ciclovia do Mondego

Uma verba de dois milhões de euros, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foi já aprovada para financiar a construção de uma ciclovia entre Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz, foi ontem anunciado.
A candidatura encontra-se formalizada pela Associação de Municípios do Baixo Mondego e o estudo prévio, já concluído, foi elaborado pelo arquitecto Miguel Figueira, da Câmara de Montemor-o-Velho.
«Se não houver grandes alterações ao estudo prévio, teremos o projecto finalizado no próximo ano», disse Luís Providência, o vereador do pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, após uma conferência de imprensa sobre as iniciativas da autarquia no âmbito do Dia Europeu sem Carros, que se assinala segunda-feira.
A chamada Ciclovia do Mondego inclui dois percursos, um da Portagem, em Coimbra, até Montemor-o-Velho/Figueira da Foz, e outro entre a Portela do Mondego, junto ao parque de campismo, e a zona do Choupal, para o qual não existe ainda estudo prévio.
O presidente da Câmara, Carlos Encarnação, reconheceu que Coimbra é «uma cidade difícil» em termos de circulação, mas a autarquia tem tentado incrementar o uso dos transportes públicos e apostado em veículos menos poluentes, como são os tróleis e o mini-autocarro eléctricos “Pantufinhas”, da Linha Azul, que ligam a Baixa à Alta da cidade – estes, tal como os parques Ecovia, o elevador do Mercado e o autocarro turístico, serão gratuitos na segunda-feira.
Questionado sobre a importância da efeméride, Carlos Encarnação disse «não ser grande adepto deste tipo de coisas, porque as políticas se fazem todos os dias», embora considere que a iniciativa poderá contribuir para consciencializar as pessoas para a importância de andar a pé e do uso dos transportes públicos.

Nova estação controla o ar
Entre as medidas anunciadas ontem pela autarquia estão a criação de mais duas vias para autocarros (corredores “bus” na Avenida Sá da Bandeira, sentido ascendente, e na Avenida Fernão de Magalhães, entre a Rua Padre Estevão Cabral e o Arnado) e a instalação de mais parquímetros na cidade, não tendo sido revelado o número de estacionamentos ou área abrangida.
Tal como em várias cidades, segunda-feira a circulação no centro de Coimbra fica reservada a peões, transportes públicos e veículos de emergência, entre as 10h00 e as 17h00 (ver caixa). Junto à Câmara Municipal vão estar disponíveis para demonstração ao público, hoje de manhã e na segunda-feira, motorizadas movidas a electricidade, bem como bicicletas do município para utilização gratuita, não só na Praça 8 de Maio mas também na Praça Heróis do Ultramar e no Parque Verde (margem esquerda).
No âmbito do Dia Europeu Sem Carros, que este ano tem como tema “Ar puro para todos”, entrará em funcionamento, na Avenida Fernão de Magalhães, a nova Estação de Monitorização da Qualidade do Ar.
Boas noticias!!

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duffy
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Mensagem por duffy »

Aquela parte Montemor/Figueira da foz é que não me cai muito bem, é que Montemor não é propriamente a Figueira e também não fica propriamente a dois minutos...

RuiSantos
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Mensagem por RuiSantos »

Quando essa tal ciclovia estiver pronta, aí sim bato palmas! :P

DaniFR
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Município apoiou com um milhão de euros a construção de vários equipamentos sociais.

O sonho tem já vários anos e começa agora a ganhar forma. Com um investimento a rondar os 605 mil euros, o Centro Social de Nossa Senhora da Alegria, em Antanhol, deverá ser uma realidade, pronta a acolher crianças e idosos, em diferentes valências, dentro de aproximadamente um ano.
A bênção e lançamento da primeira pedra, numa celebração presidida pelo bispo da Diocese de Coimbra, D. Albino Cleto, levou dezenas de populares ao local, cedido por um morador da freguesia. Por ali, está tudo a postos para o arranque da obra, pedindo-se a colaboração dos homens e mulheres da terra para o alcance da verba que falta.
Dos 605.609,02 euros do custo total, 217.752,32 euros são cedidos pela Segurança Social, no âmbito do programa Pares, sendo que a Câmara Municipal de Coimbra atribuiu um subsídio de 150 mil euros para ajuda dos trabalhos. A direcção e a Junta de Freguesia contam agora com a boa vontade da população, tendo ainda a possibilidade de contrair um empréstimo na Caixa de Crédito Agrícola, de modo a cobrir as despesas com a nova infra-estrutura social.
O Centro Social de Nossa Senhora da Alegria, com a sua valência de creche, vai ser um contributo na estratégia que o município está a desenvolver no sentido de aumentar a oferta. A este nível, o concelho está apenas servido para 30% da procura, havendo o objectivo de, em dois anos, conseguir alcançar, pelo menos 50%. Já no que se refere a jardins-de-infância, como Carlos Encarnação tem vindo a afirmar, a percentagem é de 100% para a procura.
Assente no pensamento de que «aqueles que mais precisam têm de ter alguma coisa, mesmo que os que têm mais tenham um bocadinho menos», o presidente da Câmara Municipal de Coimbra alertou para a necessidade de «colmatar as injustiças» da sociedade, sendo os idosos, provavelmente, a faixa etária mais problemática.
«Há gente isolada que nem sequer tem almoço aos domingos e feriados», exemplificou, relembrando um dos serviços de acção social da autarquia, que apoia a população da terceira idade mais desfavorecida. «Não tem sido Coimbra um exemplo do que é obra social necessária?», questiona, sem dúvidas da resposta afirmativa.
E numa altura em que o país atravessa «uma situação de conjuntura das piores que temos vivido», Carlos Encarnação adverte que «não nos podemos deixar abater» e no que toca ao município têm surgido respostas, garante, acrescentando que, «dentro de todos os condicionalismos», a autarquia concedeu o total de um milhão de euros para ajuda da construção de centros sociais. São os casos da Pedrulha, Eiras, Castelo Viegas e agora Antanhol. No entanto, continuou, são projectos que representam «o triunfo das comunidades».

O sonho dos homens

«Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce». O padre Joel Baptista, director do Centro Social, pega nas palavras do poeta para dizer que «Deus quer que as crianças tenham um lugar onde delas cuidem, que não haja idosos isolados e tristes, que eles não tenham de ficar ao abandono […], mas acarinhados com profissionalismo».
Num país onde existem «dois milhões de pobres, ao lado de fortunas fabulosas», «não podemos passar indiferentes ao lado de quem sofre», por isso, não é de estranhar que tenha surgido o sonho «com estruturas que permitissem outra qualidade de serviço e contemplasse novas valências», frisou Joel Baptista.

“Telha Amiga” com abertura prevista para Novembro

O Centro de Noite “Telha Amiga”, na Baixa de Coimbra, é inaugurado no próximo mês de Novembro, anunciou Carlos Encarnação. Esta nova infra-estrutura de apoio à comunidade sénior situa-se na Travessa da Rua Velha e destina-se, essencialmente, a pessoas com autonomia que residam naquela zona.
O conceito de Centro de Noite está em proliferação por toda a Europa. Assenta na ideia de que, durante o dia, as pessoas fazem a sua vida normal, nas suas casas, pernoitando apenas no “Telha Amiga”, onde podem jantar e tomar o pequeno-
-almoço.
Localizado em pleno centro histórico, o centro é resultado da recuperação de um edifício em elevado estado de degradação, adquirido pela autarquia. Com capacidade para 12 utentes, dispõe de sete quartos, com casa de banho privativa, tem ainda cozinha, refeitório, zona para pessoal, não faltando um elevador para facilitar a mobilidade aos idosos.
Tornar o Centro de Noite “Telha Amiga” uma realidade obrigou a um investimento superior a 300 mil euros, 81 mil dos quais comparticipados pelo Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS) da União Europeia.
Diario de Coimbra
:clap: :clap: :clap:

RuiSantos
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Estive presente nessa cerimónia. Será sem dúvida uma obra útil à população! :D

DaniFR
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TGV deverá atravessar o Mondego por túnel

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do trajecto de alta velocidade no eixo entre Lisboa e Porto prevê duas soluções alternativas para Coimbra: quem chega do sul atravessará o Rio Mondego ou por viaduto ou por um túnel, a construir «ligeiramente a jusante da Ponte-Açude». Seja qual for a escolhida, na sequência da discussão pública, é certo que a actual estação de Coimbra-B vai ser desactivada para dar lugar a uma nova estação, cerca de 500 metros a norte, junto ao projectado anel da Pedrulha.
Numa reunião de trabalho na Câmara Municipal de Coimbra, Carlos Fernandes, administrador da Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE), adiantou que a solução do túnel é a «melhor», de acordo com técnicos e consultores que intervieram no estudo prévio, uma vez que «terá menos impactos sócio-económicos, menos expropriações, menos demolições».
Em termos de afectações, o viaduto envolve cerca de 60 habitações, enquanto o túnel se fica pelas 12, realçou Carlos Fernandes, para exemplificar que, no custo global, a construção sob o Rio Mondego não representa custos acrescidos, porque «marginalmente, é mais barata».
Também a nível ambiental, especificamente, do que ao Choupal diz respeito, a solução em túnel – também a preferida do executivo camarário – tem impactos mais reduzidos.
«Temos todos os pareceres de que é uma obra exequível do ponto de vista técnico. É um túnel que poderá ser feito a céu aberto. Sendo depois da ponte-açude não terá tantos problemas como se fosse antes do espelho de água. É uma obra que foi analisada pelos nossos serviços técnicos, pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil e dá-nos todas as garantias de que é perfeitamente exequível, sem aumentos de prazos e de custos», garantiu Carlos Fernandes.
O responsável da RAVE esclareceu, no entanto, que ambas as possibilidades têm túneis. A travessia por viaduto prevê um túnel de 2.100 metros e a favorita da Câmara e da RAVE um total de 3.900. «O custo adicional dos 1.800 metros de túnel é compensado pela necessidade de ter um viaduto e um conjunto de expropriações, significativamente, superior», reforçou o administrador da Rede de Alta Velocidade.
No final do primeiro semestre de 2009 estará concluída a avaliação de impacte ambiental, condição para avançar para a fase seguinte, que é o lançamento do concurso para a concepção, «que será uma parceria público-privada para o projecto de execução, expropriação, construção e manutenção do troço da linha de alta velocidade», recordou Carlos Fernandes, acrescentando que a linha Lisboa-Porto está dividida «em dois grandes lotes: Lisboa-Pombal e Pombal-Porto. «A estação de Coimbra estará incluída no concurso de Pombal ao Porto, incluindo também a nova estação de Aveiro», continuou.

Estação intermodal

A construção de uma nova estação implica a desactivação da actual Coimbra-B e anula o protocolo que a autarquia estabelecera com a Refer para a sua modernização. «Queremos que seja uma estação com toda a dignidade que Coimbra merece e com todas as funcionalidades que o sistema de transportes exige. Será uma estação de interesse supranacional, no mínimo de interesse regional, porque vai entrecruzar um conjunto de serviços, de sistemas de transportes», o convencional – com a linha do Norte, ligação à Guarda, à Figueira da Foz e à linha do Oeste -, o de alta velocidade, metro, não faltando também a interligação ao mundo rodoviário, adiantou Carlos Fernandes.
Na perspectiva do vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, «a introdução da alta velocidade vai permitir que as linhas convencionais retomem serviços que foram perdendo a eficiência que tinham no passado. Será possível que a ligação Coimbra-Figueira da Foz se faça num tempo útil, em menos de meia hora».
João Rebelo acrescentou também que «a deslocalização da estação para norte não cria perturbação especial. A perturbação para Coimbra, às vezes, é a ausência de decisão».
Uma vez que estão em análise duas possibilidades para a travessia do Rio Mondego, a autarquia suspendeu a revisão do Plano Director Municipal (PDM), que será retomada quando houver
Boas noticias. Finalmente a tão desejada estação intermodal, para acabar com a bem velhinha Coimbra - B.
E o TGV a atravessar o rio por túnel evitando mais polemicas em relaçao á destruição do choupal.

:)