Gostei da parte em que o Correio da Manha anuncia que o Névoa e o Vilar são amigos.. Ora se o Vilar aceitou 'emprestado' 50 mil euros em 2002 do Névoa, lhe deu voto favoravel para a construção da Bragaparques no BotaAbaixo e ate agora não lhe chegou a devolver 10 mil, .. acho que já todos tinhamos percebido que eram amigos.. é a tal amizade com beneficiosOs 50 mil euros que o sócio-gerente da Bragaparques, Domingos Névoa, emprestou ao líder da concelhia de Coimbra do PS estão na origem da acusação de corrupção feita pelo Ministério Público a ambos. Domingos Névoa é acusado de corrupção passiva por ter emprestado os 50 mil euros, em 2002, a Luís Vilar, vereador da Câmara de Coimbra e presidente da concelhia socialista, que deu como contrapartida o voto favorável à construção de um parque de estacionamento na Baixa da cidade, numa zona conhecida por ‘Bota Abaixo’.
Na acusação feita pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra é admitido que uma parte do empréstimo tenha sido liquidada mas o apuramento feito pela investigação sobre a quantidade de dinheiro devolvida não passa dos 10 mil euros. A Bragaparques tem negócios imobiliários em Coimbra e Domingos Névoa é amigo de Luís Vilar, acusado neste caso do crime de corrupção passiva, punível com uma pena de prisão até oito anos.
Luís Vilar reagiu à acusação do DIAP com uma conferência de imprensa na sede do próprio partido, facto que está a causar profundo mal-estar nos círculos locais socialistas mas também junto da direcção nacional do partido.
Na mesma acusação são imputados a Vilar mais quatro crimes, sendo três de abuso de poder e um de tráfico de influências. O MP e a PJ de Coimbra apuraram que Vilar declarou às Finanças rendimentos de 235 mil euros entre 2001 e 2005, mas no mesmo período construiu um património financeiro de mais de 675 mil euros. “Só através do recurso a valores de origem diferente da do salário, que lhe era pago enquanto autarca, e de uma pensão conseguiu adquirir a título oneroso determinado património e vantagens patrimoniais”, assinala a acusação.
O caso de tráfico de influências está relacionado com suspeitas de financiamento partidário. Vilar terá recebido do empresário Emídio Mendes, ligado ao empreendimento Jardins do Mondego, uma verba de 20 mil euros, que foi canalizada para o presidente da distrital do PS, Vítor Batista, eleito nas Legislativas de 2005 por Coimbra. O empresário foi ainda avalista de outro empréstimo contraído por Vítor Batista.
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