Metro Mondego

Para conversar e discutir temas relacionados com Coimbra
DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Ruizito Escreveu:
DaniFR Escreveu: Interessante esta imagem!!
Tem o projecto actual e as ligaçoes futuras a outros pontos da cidade e até outros concelhos, como já tinha sido aqui falado no forum.
Taveiro, Mealhada, Condeixa, Polo II e Polo III.
Tou a ver que o pessoal aqui do Forum tem muitas ilusões, tem tem! :roll:
Por agora pode ser uma ilusao, mas poderá vir-se a tornar realidade.
Eu sei que o metro tem sofrido imensos atrasos, e já lá vao 13 anos e nada está feito.
Pois parece que há pouca vontade que o metro circule em coimbra. :?

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

Ruizito Escreveu:Tou a ver que o pessoal aqui do Forum tem muitas ilusões, tem tem! :roll:
..é verdade.. e não só do fórum.. olha novas ilusões:
Braga
Aveiro
serão ilusões ou o abrir de olhos?.. :wink:

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Há cidades que vao conseguir ter o metro primeiro que coimbra.
E essas cidades abriram os olhos a tempo e começam a pensar no futuro em termos de mobilidade urbana.
E coimbra vai ficando para traz com o metro cada vez mais atrasado.
:(

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userN
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Mensagem por userN »

DaniFR Escreveu:Há cidades que vao conseguir ter o metro primeiro que coimbra.
E essas cidades abriram os olhos a tempo e começam a pensar no futuro em termos de mobilidade urbana.
E coimbra vai ficando para traz com o metro cada vez mais atrasado.
:(
c/o quase tudo infelzimente :(

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banjix
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Mensagem por banjix »

Coimbra também tem os olhos abertos, caso contrário não se falava no metro há já mais de 10 anos. O problema é que, tal como em tudo, quando alguém decide passar das palavras às acções, aparece logo alguém a pôr em causa aquilo que se pretende fazer, inviabilizando tudo. O que está a acontecer com o Metro Mondego, actualmente, é isso mesmo. Por um lado, pretende-se que o Metro seja um passo significativo para as melhorias das acessibilidades e das mobilidades da população de Coimbra (e não só), por outro, coloca-se em causa o facto do trajecto ser alterado, de modo a atingir o maior número de pessoas. Querem tudo, mas não querem nada, é o que é!

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Robick
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Mensagem por Robick »

Para aumentar o ruído de fundo sobre assunto, vejam a notícia abaixo.

Acho que há aqui um problema de fundo. Os interesses de Miranda de Corvo e Lousã, não são os mesmos dos de Coimbra

NOTÍCIA

Transportes: Especialista considera "absurdo técnico" metro ligeiro no Ramal da Lousã
Coimbra, 11 Mai (Lusa) - O especialista em transportes públicos Manuel Margarido Tão considerou hoje "um absurdo técnico" transformar o Ramal da Lousã para instalar o metro ligeiro de superfície, defendendo a realização de estudos antes de qualquer alteração da linha.


"Acho um absurdo técnico tirar o comboio e pôr lá um carro eléctrico. O corredor não tem características, em termos de procura, para servir um carro eléctrico, com paragens de 400 em 400 metros", preconizou.

O investigador foi um dos oradores no debate público sobre o tema "Outra alternativa para o Ramal da Lousã: modernização e electrificação", que decorreu hoje no Grupo Recreativo Mirandense, em Miranda do Corvo.

Na sua perspectiva, a opção pelo carro eléctrico justifica-se para a cidade de Coimbra e na periferia, mas "não para terras a 30 quilómetros de distância".

"Se tivéssemos uma cidade linear de Coimbra a Serpins (Lousã), com prédios de um lado e doutro, justificar-se-ia", defendeu Manuel Margarido Tão, ao sublinhar a necessidade de se fazer um estudo comparativo entre a opção de converter a linha para os eléctricos ligeiros e a opção de modernização ferroviária.

Para o docente da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, o debate sobre esta matéria "encontra-se inquinado".

"A transformação do Ramal da Lousã num sistema para carros eléctricos apareceu como facto consumado, sem qualquer comparação ou estudo técnico", sustentou.

No entender do especialista em transportes, a melhor opção para o Ramal da Lousã seria a sua "modernização em moldes ferroviários", à semelhança do que se fez na Linha de Guimarães, o que, segundo referiu, representaria "um investimento muito menos pesado" do que a conversão prevista para o metro ligeiro de superfície de tipo "tram-train".

Outro orador no debate, o dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) Álvaro Pinto criticou também a opção pelo metro ligeiro de superfície, considerando que "não é uma solução para vias suburbanas mas para vias urbanas, dentro das cidades".

Ao defender a modernização e electrificação do Ramal da Lousã, o dirigente nacional do SNTSF apontou o "exemplo negativo" da Linha da Póvoa, já sujeita "a várias correcções", para ilustrar o que não se deve fazer naquele troço.

O Ramal da Lousã prolonga-se entre a cidade de Coimbra e arredores e aquela vila, onde vai até Serpins, atravessando ainda o concelho de Miranda do Corvo.

No final de Abril, o presidente da sociedade Metro Mondego (MM) anunciou que o metro ligeiro de superfície deverá estar a circular no Ramal da Lousã, entre Serpins e Coimbra Parque, em Janeiro de 2011.

O projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego prevê a instalação de um metro ligeiro de superfície do tipo "tram-train" - com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais - no Ramal da Lousã e na cidade de Coimbra.

O MDRL tem a circular uma petição, já assinada por cerca de 4 mil pessoas, que exige ao governo a realização de um estudo sobre a electrificação e modernização das infra-estruturas e dos comboios, antes de qualquer alteração definitiva na ferrovia.

O Movimento defende que neste estudo, feito por "uma entidade independente e tecnicamente credenciada", "deve ser ponderada a modernização e electrificação da linha Coimbra B - Serpins, renovando as infra-estruturas e o material circulante, com manutenção da actual via férrea, em alternativa à introdução pela MM de um metro ligeiro de superfície".

Preconiza ainda "a suspensão de qualquer alteração definitiva no Ramal da Lousã enquanto o referido estudo não for efectuado, divulgado e discutido publicamente".

João Pedro Ferreira, deste movimento, disse hoje à agência Lusa que a petição vai ser enviada, ainda este mês, ao primeiro-ministro, ao Parlamento e às três câmaras municipais que são accionistas da MM.

Entre as medidas anunciadas no debate público de hoje promovido pelo MDRL figuram a entrega ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, na próxima deslocação a Coimbra de Mário Lino, de um documento apresentando o MDRL e as suas preocupações e ainda a participação na viagem de comboio Serpins/Braga marcada para dia 25.

Para ilustrar as dificuldades que os utentes do Ramal da Lousã sentirão quando o troço ferroviário encerrar para obras, o MDRL vai realizar, em data a fixar, uma viagem de autocarro entre Serpins e Coimbra, cumprindo o percurso rodoviário que aqueles passageiros terão de realizar durante um período previsto de dois anos.

De acordo com o membro do Movimento de Defesa do Ramal da Lousã, cerca de cem pessoas assistiram ao debate, em que foi também orador o engenheiro Ferreira de Araújo, ex-administrador de serviços de transporte.

MCS

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banjix
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Mensagem por banjix »

Não se trata de haver interesses diferentes. O que está a acontecer é o mesmo que acontece quando se faz alguma coisa, isto é, aparece sempre alguém que é do contra. Isto que está a acontecer é apenas a reunião de um grupo do contra, que a única coisa que pretende é gerar o ruído (como bem dizes) e fazer com que os prazos já estipulados sejam ainda mais adiados.

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Lino
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Mensagem por Lino »

Há os velhos do Restelo contra a obra como já ouvi. O MM traz mais mais vantagens que a automotora...

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

daniel322 Escreveu:
Ruizito Escreveu:Tou a ver que o pessoal aqui do Forum tem muitas ilusões, tem tem! :roll:
..é verdade.. e não só do fórum.. olha novas ilusões:
Braga
Aveiro
serão ilusões ou o abrir de olhos?.. :wink:
São ilusões! Quando abrirem os olhos já será tarde... mas estaremos (espero eu) cá para ver...

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

banjix Escreveu:Não se trata de haver interesses diferentes. O que está a acontecer é o mesmo que acontece quando se faz alguma coisa, isto é, aparece sempre alguém que é do contra. Isto que está a acontecer é apenas a reunião de um grupo do contra, que a única coisa que pretende é gerar o ruído (como bem dizes) e fazer com que os prazos já estipulados sejam ainda mais adiados.
Mas porque é que quando alguém critica as opções tomadas para o metro, é logo apelidado de "pequeno grupo do contra"? Será que não se pode ter uma opinião diferente? Será que o "pequeno grupo" afinal não é tão pequeno como isso? Já alguem fez alguma sondagem para saber se o "contra" é assim tão menor do que o a "favor"?

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Miguel_Silva
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Mensagem por Miguel_Silva »

pronto, não são o 'pequeno grupo', mas sim são os Velhos do Restelo como o Lino falou em cima :!:

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Lino
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Mensagem por Lino »

Ruizito, não é ser contra, é apenas o facto de estarem a atrasar o avanço de uma obra essencial para a região, preferindo a velha, ruidosa, ineficiente e poluidora automotora.

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

Miguel_Silva Escreveu:pronto, não são o 'pequeno grupo', mas sim são os Velhos do Restelo como o Lino falou em cima :!:
Ai são? Então explica-me lá porquê...

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

Lino Escreveu:Ruizito, não é ser contra, é apenas o facto de estarem a atrasar o avanço de uma obra essencial para a região, preferindo a velha, ruidosa, ineficiente e poluidora automotora.
Desculpa lá mas não é isso que eles dizem. Quando falam em modernização e electrificação da linha, não me parece que estejam a defender a manutenção de velhas e ultrapassadas automotoras a diesel.

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banjix
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Mensagem por banjix »

Ruizito Escreveu:Mas porque é que quando alguém critica as opções tomadas para o metro, é logo apelidado de "pequeno grupo do contra"? Será que não se pode ter uma opinião diferente? Será que o "pequeno grupo" afinal não é tão pequeno como isso? Já alguem fez alguma sondagem para saber se o "contra" é assim tão menor do que o a "favor"?
1. São do contra porque, efectivamente, estão contra o projecto do Metro Mondego;

2. São um pequeno grupo, tendo em conta o número de pessoas que, actualmente, utilizam a automotora e tendo ainda em conta o número de pessoas que irá, no futuro, utilizar o Metro.